Neste ano de 2018,
celebra-se o Ano Nacional do Laicato então a Paróquia Nossa Senhora do Carmo,
realizará durante cada mês até novembro de 2018 um mês dedicado a uma Pastoral
ou Movimento pertencente à Paróquia. No qual será uma conscientização,
esclarecimentos e informações, além de ter uma missa em ação de graças aos
membros da pastoral ou movimento.
No de mês de Abril,
dedicamos um mês em Ação de Graças aos membros da Pastoral da Comunicação e do
Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil.
Data da Missa em ação de Graças para os membros da Pastoral:
-Pastoral da
Comunicação – 22 de Abril às 19h.
PASTORAL DA COMUNICAÇÃO
A Pastoral da Comunicação
deve desenvolver duas dimensões complementares; só assim, se manterá e chegará
ao lugar certo.
A primeira dimensão é a busca de "integração" em favor da Pastoral de
Conjunto na Igreja; a segunda, é a construção de uma relação
"missionária" da Igreja com o mundo.
A Igreja é servidora; por isso, a Pastoral da Comunicação coloca-se como
parceira de todos os que, pela comunicação, querem fazer uma sociedade mais
solidária, justa e fraterna.
A comunicação não é apenas um meio para a solidariedade; é a primeira e mais
básica manifestação de solidariedade.
A Pastoral da Comunicação, portanto, procura ajudar na integração da comunidade
e, ao mesmo tempo, participar da ação da comunidade na sociedade, sempre sem
perder de vista a construção do Reino a que somos chamados por Cristo.
PERFIL DO
COMUNICADOR
"O comunicador cristão, seja ele uma liderança religiosa, um Agente da
Pastoral da Comunicação, um profissional da área ou um animador da comunicação
no espaço educativo, deve apresentar um perfil psicopastoral em que se
destaque:
Uma reconhecida capacidade de se relacionar, o que significa capacidade de
manter institucionalmente o diálogo com as várias tendências presentes na
comunidade e diocese, assim como capacidade de cultivar uma tolerância
responsável.
Uma comprovada criatividade na descoberta de soluções para os problemas de
comunicação com os quais tiver de lidar, buscando respostas novas e adequadas
para situações igualmente novas.
Uma condição de visibilidade e de significabilidade, o que significa que o
comunicador deve ser importante e significativo para a comunidade, pelo seu
testemunho de coerência e tolerância, por sua transparência e sua capacidade de
facilitar a todos que se expressem e se comuniquem. Cabe a ele garantir para o
receptor o seu lugar de protagonista na comunicação de todas as fases do
processo: planejamento, execução e avaliação.
Uma abertura para manter-se permanentemente em situação de aprendizagem, fato
que levará o APC a buscar permanente atualização nos campos da teoria e
tecnologias da comunicação.
Enfim, uma profunda abertura para o exercício do diálogo, elemento essencial e
específico do projeto cristão de comunicação."
1. ESPONTANEAMENTE
PLANEJADO
Normalmente não se colocam juntas estas duas palavras: espontâneo e planejado.
Existe mesmo aqueles que acreditam que o verdadeiro deve ser sempre espontâneo.
É uma ingênua confusão entre espontâneo e autêntico.
O que é planejado pode continuar sendo autêntico e sincero.
Não estamos mais, hoje numa em uma sociedade rural e simples onde tudo poderia
ser resumido em moradia, praça, igreja e trabalho. A complexidade da
urbanização da sociedade (mesmo nas pequenas cidades) exige que as pessoas
planejem a própria comunicação, sob pena de ficarem totalmente marginalizadas.
A informação sobre a realidade, verdadeira ou não, chega através dos Meios de
Comunicação Social e, para muitos, é só isso que vale.
Os processos de comunicação estão se tornando cada vez mais complexos em todos
os momentos da vida do homem e da mulher: na família, no trabalho, na educação,
na sociedade, no lazer, na cidadania, etc.
O povo de Deus quer participar da renovação dos processos de comunicação a
partir do amor-serviço proposto por Cristo.
Dentro desta perspectiva, vem sendo construída a Pastoral da Comunicação:
importantíssima para a Igreja no Novo Milênio.
1.1. Planejamento da
comunicação da e na Igreja
O planejamento da comunicação é uma das exigências expressas pelo documento
Aetatis Novae que justifica a presente reflexão.
Embora saibamos que existem diversas maneiras de compreender a Pastoral da
Comunicação, assumimos o seguinte conceito: é a pastoral do ser / estar em
comunhão / comunidade. É a pastoral da acolhida e da participação; a pastoral
da inter-relações humanas, a pastoral da organização solidária e do
planejamento democrático do uso de recursos e instrumentos que facilitem o de
informações e de manifestações das pessoas no interior da comunidade ou da
comunidade para o mundo que a rodeia.
Neste sentido, a preocupação maior da Pastoral da Comunicação será a vida da
comunidade; a criação de condições para que seus membros possam expressar-se
com liberdade; a acolhida aos novos membros, a valorização das festas e das
datas significativas; o planejamento participativo das campanhas e demais
atividades que envolvam os meios e processos de comunicação, enfim, a gestão
democrática dos processos comunicacionais.
A outra dimensão da Pastoral da Comunicação aponta para a relação da Igreja com
todos os diversos segmentos da sociedade e os diferentes meios de comunicação.
Nessa relação, a Igreja se utiliza de todos os instrumentos possíveis para
cumprir sua missão.
Não se deve, contudo, reduzir a Pastoral da comunicação exclusivamente ao uso
dos instrumentos ou recursos da comunicação, como os meios impressos ou
audiovisuais, sem a devida reflexão sobre o papel desses instrumentos no
processo de comunicação da comunidade eclesial. Tal simplificação pode
favorecer ou fortalecer o monopólio da fala no interior da Igreja, comprometendo
a Pastoral de Conjunto, além de propiciar um contratestemunho do verdadeiro
sentido dos processos de comunicação como ação evangelizadora.
A Pastoral da Comunicação, desse modo, perpassa, pela própria razão de ser, as
ações das demais pastorais, animando-se e colocando-se a seu serviço, tendo
como referencial programático a Pastoral da Conjunto.
A partir desses princípios, cabe a todos e a cada um dos fiéis o
desenvolvimento da Pastoral da Comunicação em seus respectivos campos de
atuação. No entanto, a complexidade das ações comunicativas exige que se pense
na presença de um agente qualificado para a Pastoral da Comunicação.
1.2. Natureza e
abrangência do planejamento da Pastoral da Comunicação
Conforme recomenda o subsídio "Pastoral da Comunicação (rumo ao ano 2000),
Planejamento Integrado", produzido pela Equipe de Reflexão do Setor de
Comunicação Social da CNBB, em1995, as ações comunicativas devem ser
planejadas.
Como nas outras áreas de pastoral, o planejamento da Pastoral da Comunicação deve
caracterizar-se, inicialmente, por ser integrado, participativo, estratégico e
aberto à avaliação.
Planejamento integrado é todo aquele que tem como referencial os diversos
planos pastorais e se coloca a serviço deles. Sendo assim, deve preocupar-se, também,
com a abrangência geográfica ou territorial das ações previstas, considerando
as áreas para as quais se planeja: todo o país, uma diocese, uma comunidade,
uma instituição.
Dada a concepção da natureza dos processos de comunicação que devem ser fortalecidos
pela Igreja, presume-se que o planejamento de sua pastoral deva ser
eminentemente participativo. Necessita, para tanto, contar com a presença e a
interferência de todos os seguimentos envolvidos na implementação dos planos,
programas e projetos.
Todo o planejamento deve situar-se em relação à instituição que o promove, ao
contexto socio-cultural-político-econômico em que se situa, às necessidades e
públicos que pretendem atender e às grandes metas estabelecidas para o conjunto
de ação pastoral.
Sendo assim, o planejamento integrado e estratégico deve preocupar-se, também,
coma abrangência geográfica ou territorial das ações previstas, considerando as
áreas para as quais se planeja: todo o país, uma diocese, uma comunidade, uma
instituição.
Recomenda-se às instituições da Igreja que promovam uma profunda avaliação de
suas políticas e práticas de comunicação, à luz dos princípios e métodos aqui
sugeridos, antes mesmo de elaborar planos (grandes metas a serem alcançadas a
longo prazo), programas (campos de ação, derivados dos grandes planos, que
apontam para objetivos setoriais a serem alcançados a médio prazo) e projetos
(ações previstas nos programas, destinadas a atender a necessidades e
realidades específicas, com prazo definido para início e conclusão).
1.3. Fases do
planejamento da Pastoral da Comunicação
Um planejamento integrado, participativo, estratégico e aberto à avaliação deve
levar em conta minimamente as seguintes fases:
Estabelecimento das referências e dos critérios gerais;
Identificação das necessidades, problemas e prioridades;
Definição das grandes metas, que levam a planos, programas e projetos;
Levantamento das ações a serem desenvolvidas nos vários planos, programas ou
projetos;
Identificação dos responsáveis pela implementação das ações previstas;
Levantamento dos recursos necessários;
Fixação de cronogramas e dos processos de avaliação.
As dioceses, paróquias e comunidades devem criar suas próprias metodologias de
planejamento.
2. EXEMPLOS OU LIÇÕES,
NUNCA MODELOS
Apresentamos, agora, uma série de atividades que estão sendo desenvolvidas em
várias comunidades por Equipes de Pastoral da Comunicação.
Podem ser exemplos estimulantes ou lições para se fazer melhor; só não é uma
lista de modelos a serem seguidos pois, como já foi apresentado, o primeiro
passo é planejar a partir da realidade na qual a Equipe está inserida.
2.1. Projetos para
oferecer ocasião de diálogo dentro da comunidade
A Equipe de Comunicação pode desenvolver uma série de projetos com o objetivo
de favorecer o diálogo entre as pessoas que freqüentam a comunidade e entre os
vários grupos que formam a comunidade.
Estes projetos podem ser desenvolvidos através de: pesquisas, entrevistas,
debates em grupos ou outros.
Garantir o protagonismo de todos é uma das missões da Equipe de
Comunicação.
2.2. Cursos de formação
de agentes da Pastoral
Todos os agentes da Pastoral da comunidade fazem comunicação e, por isso, podem
ser convidados a refletir sobre a própria prática. Ex.: como usam o vídeo na
catequese?; como são as palestras do curso de noivos?; como são os folhetos da
pastoral da saúde?; etc.
A Equipe de Comunicação pode se oferecer para refletir em conjunto sobre como a
comunicação acontece em cada pastoral, tendo sempre presente que todos
aprendemos juntos, e sempre haverá passos a serem dados para que ocorra uma
comunicação melhor.
2.3. Programação visual
dos ambientes da comunidade
A Equipe de Comunicação, em parceria com a Equipe Litúrgica, com a Pastoral da
Acolhida, da Catequese e outros, pode desenvolver um trabalho relacionado com a
arrumação da igreja, do salão paroquial e da secretaria, tendo como objetivo,
torná-los mais acolhedores e sendo sinais que explicitem a mensagem da própria
comunidade a todos os que a visitam.
Este projeto pode incluir: elementos de decoração, construção de ambientes
apropriados para atendimento, produção artística de cartazes e
"banners", etc.
A Equipe pode ajudar a comunidade a ser mais acolhedora, primeiro passo para
realizar a comunicação.
2.4. Promover a acolhida
nas secretarias paroquiais
Um momento importante de comunicação da comunidade acontece na recepção que a
secretária plantonista oferece às pessoas que procuram o atendimento para
sacramentos, documentos e informações.
A Equipe de Comunicação pode ajudar a melhorar este serviço cuidando do
ambiente físico, treinando as pessoas atendentes, produzindo folhetos
informativos, etc.
A comunicação interpessoal, importante, a qualquer instituição, é vital para a
Igreja.
2.5. Campanhas da
Comunidade
Em parceria e a serviço das várias Pastorais, a Equipe de Comunicação ajuda a
elaborar toda a estratégia de campanhas que têm como objetivo, envolver a
Comunidade com cartazes, notas nos jornais e rádios, folhetos e contatos pessoais.
Estas campanhas são muito importantes para se construir a Imagem da Comunidade:
Campanha para os Flagelados, Campanha de Agasalhos, Campanha da Fraternidade,
Campanha de Inscrição na Catequese Sacramental, Campanha de Reforma da Capela,
Campanha de Sustentação das Obras da Igreja, etc.
2.6. Boletim interno da
Comunidade
Com o objetivo de integrar os vários seguimentos vivos que compõem a rede da
comunidade, o "Boletim" divulga notícias, comemorações, necessidades
e atividades de cada movimento, pastoral ou comunidade de base.
É um veículo da vida interna da comunidade. Deve procurar dar voz a todos os
que a constróem e não só aos coordenadores, e muito menos só aos membros da
Equipe de Comunicação.
2.7. Jornal da
Comunidade
É um jornal com características missionárias, escrito para quem é participante
da comunidade, porém, não pertence ao grupo dos que estão comprometidos com sua
estrutura.
Tem um estilo aberto, dialoga com a sociedade e trata de assuntos de interesses
mais gerais. É um convite a participar mais inteiramente da comunidade. Sua
distribuição procura atingir as pessoas que freqüentam e as pessoas que podem
vir a freqüentar a comunidade.
Não é centrado na estrutura da Igreja; é centrado no leitor.
2.8. Manter atualizado o
Jornal Mural
Em muitas comunidades, uma forma eficiente de comunicação é o Jornal
Mural.
Com letras grandes e textos concisos, o Jornal Mural tem a função de motivar e
informar a comunidade.
Com atenção e bom gosta, pode-se fazer um Mural eficiente que não seja só um
amontoado de cartazes e avisos.
A Equipe de Comunicação pode assumir o compromisso de colher o material da
comunidade e expô-lo devidamente.
2.9. Folhetos de
evangelização/catequese
A equipe de comunicação, em parceria com os grupos responsáveis pela catequese,
prepara pequenos folhetos para serem distribuídos em ocasiões especiais ou para
grupos determinados.
Os folhetos tratam de um único tema com o objetivo de conscientizar, informar
ou animar, e pode ser sobre: a vida do Santo padroeiro, com oração para ser
distribuída na época da festa; o momento do ano litúrgico e suas
características; a celebração do sacramento para os noivos ou crismandos.
2.10. Capacitar e
organizar as pessoas que fazem o registro em vídeo e foto das celebrações
O desejo de guardar uma recordação da celebração da Primeira Eucaristia ou do
casamento tem atraído, cada vez mais, pessoas para estes serviços contratados
pelas famílias.
A Equipe de Comunicação pode ajudar a organizar esta atividade, orientando
sobre quais os pontos mais importantes e prevenindo abusos.
A parceria com estes profissionais pode ser um caminho para pequenas produções
da comunidade com o objetivo, não só da lembrança de eventos, mas, também, de
registro de experiências e trabalhos formativos da comunidade.
2.11. Organizar grupos
de Leitura Crítica da Comunicação
Os meios de comunicação de massa, com freqüência, exercem sobre as pessoas uma
força de sedução que pode diminuir-lhes a capacidade crítica.
É uma experiência consagrada dentro de uma pastoral da Comunicação, o
favorecimento da leitura crítica da comunicação, principalmente através de
grupos.
Os grupos podem ser reunidos através de várias propostas; por exemplo:
Grupo de estudo da Comunicação: reúnem-se periodicamente com um programa cujo
objetivo é ampliar a própria consciência crítica sobre os vários temas e os
vários meios de comunicação;
Grupo de estudos sobre tema ou evento de sucesso: o projeto é circunscrito pelo
interesse do momento:
Pode ocorrer também o caso de um grupo que está estudando determinado tema
queira analisar a partir da comunicação este mesmo tema
Os temas de leitura crítica podem ser os mais variados: cinema, TV, rádio,
disco, livro infantil, um filme, em vídeo, sobre família com os noivos, os
tele-jornais com um grupo de pais, a última telenovela com as famílias, a
canção de sucesso com um grupo de jovens, um filme sobre preconceito com um
grupo de crianças da catequese, os vários jornais da cidade com um grupo de
professores, as histórias em quadrinhos com um grupo de catequistas, cine-club
para jovens, etc.
A Equipe de Pastoral da Comunicação poderá encontrar apoio para a realização
destes debates na presença de especialistas das várias áreas ou seguir
sugestões de roteiros disponíveis em livros; porém, o mais importante é o
próprio debate onde as várias opiniões podem ampliar a consciência sobre a
mensagem recebida.
2.12. Divulgar vídeos
para a formação e lazer
O objetivo é favorecer a divulgação de bons filmes em vídeo para famílias e
jovens.
Algumas comunidades chegam a montar pequenas locadoras; porém o alto custo e a
dificuldade em se manter uma ampla opção de escolha, torna este projeto viável
somente em circunstâncias especiais.
É possível, porém, a divulgação de listas de filmes recomendados, ou mesmo, em
parceria com locadoras comerciais, se criar esquemas de promoção dos filmes
recomendados.
2.13. Presença junto aos
comunicadores profissionais
Os profissionais da comunicação que militam na rádio, TV e jornais locais são
os destinatários privilegiados da Equipe de Comunicação.
É muito importante se fazer um convite explícito para que integrem a própria
equipe.
Dentre as grandes pautas de ação, nesta área, destaca-se o compromisso de
favorecer aos meios de comunicação quando fazem a cobertura de temas e fatos da
Igreja, lutar pela liberdade de informação e expressão em todos os níveis,
etc.
A Equipe de Comunicação pode se constituir numa confiável fonte de informações
sobre os temas religiosos e Pastorais e uma referência segura para o jornalista
que deseja entrar em contato com pessoas da Igreja.
O Dia das Comunicações, celebrado no Domingo da Ascensão, é uma ocasião para
valorizar os profissionais da comunicação.
2.14. Manter um programa
de Rádio
A Igreja pode manter vários estilos de programas radiofônicos. A Equipe de
Comunicação pode ajudar a manter o caráter interativo destes programas, isto é,
garantir a participação ativa de vários seguimentos da comunidade e dos
ouvintes.
Um dos caminhos será a formação de uma "rede de comunicadores
populares" que apresentem a vida da comunidade e da Igreja local no
programa.
O valor do rádio como meio de comunicação popular de grande alcance vem se
confirmando. É importante que a Equipe de Comunicação garanta a presença da
Pastoral no rádio através de um programa ou de uma programação bem feita.
2.15. Manter uma coluna
no jornal local
A Equipe de Pastoral da Comunicação pode ajudar a comunidade a manter uma
presença constante nos meios locais de comunicação.
Os jornais, com freqüência abrem, esta possibilidade, sem grandes custos.
A Equipe irá auxiliar para que esta presença mantenha uma linguagem adequada e
a atitude de diálogo.