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ANO NACIONAL DO LAICATO - AGOSTO 2018 - PASTORAL FAMILIAR


Neste ano de 2018, celebra-se o Ano Nacional do Laicato então a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, realizará durante cada mês até novembro de 2018 um mês dedicado a uma Pastoral ou Movimento pertencente à Paróquia. No qual será uma conscientização, esclarecimentos e informações, além de ter uma missa em ação de graças aos membros da pastoral ou movimento.

No de mês de Agosto, dedicamos um mês em Ação de Graças aos membros da Pastoral Vocacional, Pastoral Catequética e Pastoral Familiar

 

Data da Missa em ação de Graças para os membros da Pastoral:

PASTORAL FAMILIAR – DIA 19 DE AGOSTO, às 19h, na Igreja Matriz.

A Pastoral Familiar é um serviço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia própria, tendo como objetivo apoiar a família a partir da realidade em que se encontra, para que possa existir e viver dignamente, estabelecer relacionamentos e formar as novas gerações conforme o plano de Deus.


   Abrange todas as famílias, independente de sua situação familiar, com o propósito de promover a inclusão e resgatar os valores e a dignidade de cada pessoa. A Pastoral Familiar surge como uma resposta da Igreja em favor da Família que, agredida, se desestrutura e tem dificuldades de existir, evangelizar formar verdadeiros cidadãos, conhecedora de seus direitos e deveres.

 

Missão da Pastoral Familiar

   A missão da Pastoral Familiar é a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares. É imprescindível promover articulações dentro e fora da Igreja, para defender a vida em todas as suas etapas e dinamizar e orientar ações em favor da família.

 

Metas principais da Pastoral Familiar

1)Fazer da família uma comunidade cristã; 2) Fazer com que a família seja Santuário da Vida. 3) Resgatar para a família seu justo valor de célula
primeira e vital da sociedade; 4) Tornara Família missionária e Igreja doméstica. 5) Acolher toda a família a partir da realidade em que se encontra; 6) santificar os laços familiares; 7) Oferecer com qualidade formação aos noivos; 8)Despertar a família para o papel de educadora; 9) Oferecer apoio aos casais e famílias; 10) Promover a missão em família; 11) aticular o trabalho em conjunto com as outras pastorais; 12) Estabelecer articulações também com forças externas à Igreja.

 

Setores da Pastoral Familiar

Setor Pré-Matrimonial:

Articular com catequese (pais e catequizandos), jovens e escolas, evangelizar namorados e noivos.


Setor Pós-Matrimonial:

a) Oferecer ajuda e formação para recém casados e grupos familiares; b) Formação contínua para vida conjugal, familiar e comunitária.

Setor Casos Especiais

1) Famílias em situações conflitivas (motivos alheios a sua vontade. Ex. droga, alcoolismo, etc.), 2) Famílias em situações irregulares (matrimônio à experiência; uniões livre de fato; católicos unidos apenas no casamento civil; separados e divorciados sem 2a união; divorciados que contraem nova união - casais de 2a união). 3) Famílias em situações especiais (matrimônio misto; matrimônio canônico precedito de divórcio civil; os sem-família). Acolher a todos incentivando e acompanhando, conforme sua situação, a participarem da vida da Igreja.

 

Como criar a Pastoral Familiar

a) Formar grupos de famílias, nas suas mais diversas composições, ou seja, qualquer pessoa pode participar. Ninguém deverá ser excluído. Objetivando o resgate da identidade, a vocação, a missão da Família católica e a sua pertença à comunidade eclesial. Utilizar a metodologia do subsídio diocesano com reflexão a partir da Palavra de Deus/Leitura Orante. b) Reavivar os grupos já existentes. c) preparar agentes qualificados para desenvolver a missão da Pastoral Familiar nos setores.

 

Importância da Pastoral Familiar

A Pastoral Familiar - a nível paróquial, diocesano e nacional - deve considerar-se, não apenas uma opção entre outras, mas uma premente necessidade que virá a ser como foco irradiador dos valores cristãos da nova evangelização, no próprio âmago da sociedade onde a família está radicada; é ela que dará estabilidade ao longo do tempo do esforço evangelizador.
É preciso empregar todas as forças para que a Pastoral Familiar se afirme e se desenvolva, dedicando-se a um setor verdadeiramente prioritário, com a certeza de que a evangelização, no futuro, depende, em grande parte, da Igreja doméstica (FC, n. 76)

 

Papa João Paulo II

De uma maneira clarividente disse o Papa João Paulo II, aos Bispos do Brasil, em 1980: "Em cada Diocese, vasta ou pequena, rica ou pobre, dotada ou não do clero, o bispo estará agindo com sabedoria pastoral, estará fazendo investimento altamente compensador, estará construindo, à médio prazo, a sua Igreja particular, à medida que der o máximo de apoio a uma Pastoral Familiar efetiva".

 

Papa Bento XVI

O papa Bento XVI, na V Conferência de Aparecida, 1997, assim se expressou: "Em cada Diocese se requer uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa para proclamar o Evangelho, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos das famílias seja reconhecidos e respeitados".

 

Conferências Gerais do Episcopado latino-americano e caribenho

Puebla, 1979 - Santo Domingo, 1992 e Aparecida 2007, dão especial destaque à Pastoral Familiar: "A Pastoral Familiar, longe de ter perdido o seu caráter prioritário, revela-se hoje ainda mais urgente, como elemento sobremaneira importante da Evangelização". (DP n. 570)

Documento de Santo Domingo insiste: "É necessário fazer da Pastoral Familiar uma prioridade básica, sentida, real e atuante. 
Básica, como fronteira da Nova Evangelização. 
Sentida, isto é, acolhida e assumida por toda a
comunidade diocesana. 
Real, porque será respaldada, concreta e
decididamente no acompanhamento do bispo e
seus párocos. 
Atuante significa que deve estar inserida numa
pastoral orgânica. A Pastoral Familiar deve estar
em sincronia com instrumentos pastorais e
científicos. Necessita ser acolhida a partir de seus
próprios carismas pelas comunidades religiosas e
os movimentos em geral. (SD, n 64).

Diz o Documento de Aparecida nº 535, pág. 194, sobre a Pastoral Familiar: "Em toda a Diocese se requer uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa para proclamar o evangelho da família, promover a cultura da vida e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados".
Nº 437 - Para tutelar o apoio à família, a Pastoral Familiar pode estimular, entre outras, as seguintes ações:
a) comprometer de maneira integral e orgânica as outras pastorais, os movimentos e associações matrimoniais e familiares;
b) estimular projetos que promovam famílias evangelizadas e evangelizadoras;
c) renovar a preparação remota e próxima para o sacramento do matrimônio e da vida familiar;
d) promover o diálogo com os governos e a sociedade, políticas e leis a favor da vida, do matrimônio e da família;
e) Acompanhar com cuidado, prudência e amor compassivo, seguindo as orientações do magistério, os casais que vivem em situação irregular (segunda união);


Participação de outras pastorais e movimentos
 

Deve trabalhar com outras pastorais e movimentos de Igreja, porque tudo parte da família, e ao mesmo tempo tudo se dirige à família. A Pastoral Familiar é um eixo transversal de toda ação evangelizadora.
Não estamos falando de a Pastoral Familiar assumir tudo, mas simplesmente de sua presença quando os valores familiares forem o foco. Em algumas atividades a Pastoral atua diretamente, em outras deve estar em parceria com as pastorais e movimentos.


Fonte: Cúria de Palmas